Hoje, os grupos ambientalistas estão reunidos contra as audições finais e eventual aprovação do oleoduto Keystone XL, que deverá transportar petróleo de areias betuminosas do Canadá ao longo de 6 Estados dos EUA.
Hoje, a administração Obama deverá considerar o Oleoduto Keystone XL de interesse nacional e aprovar o transporte de petróleo das areias betumenisas de Alberta, Canadá, ao longo de 6 Estados dos EUA. Os grupos ambientalistas já não acreditam noutro desfecho para uma questão que é já reconhecida como a maior desilusão de Obama, pelo menos em questões ambientais. Para além das preocupações ambientais, o processo tem sido salpicado por escandalos de corrupção e evidências da liderança dos interesses coorporativos na tomada de decisão, com a submissão do poder político e principalmente de Hillary Clinton.
A exploração deste petróleo é responsável pelo triplo das emissões de carbono provocadas pelo petróleo normal. As catástrofes ambientais com este petróleo mais denso, mais abrasivo e mais corrosivo e com esta forma de distribuição, são demasiado pesadas e têm uma frequência exagerada. O primeiro oleoduto deste género com tecnologia de ponta, por exemplo, já provocou 17 derrames, só no primeiro ano. A instalação deste sistema gigantesco tem impactos ambientais sem precedentes e as ameaças chegam directamente ao aquífero de Ogallala, que fornece água potável a 8 Estados.
O projecto é da responsabilidade da TransCanada e, através de contratados, procura hoje fazer frente aos protestos dos ativistas ambientais. Os ativistas consideram que a decisão é apenas uma formalidade e que não são as assinaturas de Obama e Hillary que vão terminar o processo de combate ao projecto.
NaturLink
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